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Poesia salgada

A minha vida
Tu meu amigo Mar
E as minhas lágrimas
São todos salgados.
Ao olhar-te só agora,
As minhas lágrimas
Mostraram-me apesar
De ter estado ausente
De ti que não perderam
O teu gosto salgado
Como eu se calhar
Como é a minha vida
O meu ser e o meu destino.
Como é ruim ter uma vida assim
Sem te poder ver,
Ter-te
E a MAR te!
Como era bom ter um pouquinho de vida
Onde pudesse namorar-te.
Que saudades eu tenho da vida
Que saudades apressadas do futuro
E sem nunca esquecer
O passado – com gosto – salgado.

Mário Adão Magalhães
1996/09/29

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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