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Novo acordo para a construção no Luxemburgo favorável aos portugueses

Dois anos após se iniciarem negociações para um novo contrato coletivo de trabalho para o sector da construção e engenharia civil no Luxemburgo, e quando já se previa uma greve, houve finalmente acordo entre os sindicatos e os representantes dos empregadores. Este setor emprega, no Grão-Ducado uma clara maioria de portugueses.

O BOM DIA sabe que, no novo acordo, está estipulado um aumento salarial, um prémio de fim de ano aumentado, um acesso mais fácil  às formações profissionais, um acordo para os trabalhadores administrativos (que deverão ser aumentados substancialmente) e a manutenção das 40 horas semanais.

A central sindical OGB-L, maioritária no setor da construção com cerca de 80% de membros, conduziu as negociações. Uma fonte ligada à central disse ao BOM DIA “o quanto difíceis foram as negociações”, e assumiu que os sindicatos estavam a começar “a mobilizar os seus delegados para o pior”.

Desde o começo que a confederação patronal queria uma flexibilização do tempo de trabalho, que poderia ir até às 56 horas semanais e no que respeita a aumentos salariais, só consideravam aumentos nos tarifários, algo que os sindicatos recusaram. “A flexibilização do tempo de trabalho é uma linha vermelha que nunca será passada”,  como referiu Jean Luc de Matteis, secretário central da OGB-L Construção, acrescentando que “o aumento de salários tem que ser para todos”.

As ultimas reuniões foram já realizadas no serviço nacional de conciliação do Ministério do Trabalho luxemburguês e o prazo de rutura seria 31 de outubro.

 

 

 

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