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Mundial2018: Portugal defronta Uruguai nos oitavos

Portugal sofreu esta segunda-feira para se qualificar para os oitavos de final do Mundial2018 de futebol, após empate 1-1 com o Irão, que teve muito videoábitro, inspirada ‘trivela’ de Quaresma e penálti falhado por Cristiano Ronaldo.

Com este resultado, aliado à igualdade da Espanha 2-2 com Marrocos, Portugal, foi segundo no Grupo B e vai defrontar sábado o Uruguai, em Sochi.

Quaresma (45 minutos) protagonizou o lance mais bonito do encontro, que poderia ter ficado sentenciado no inicio da segunda parte, quando Cristiano Ronaldo falhou um penálti – já nos descontos, Karim Ansarifard empatou de penálti e, no lance imediato, Mehdi Taremi desperdiçou a reviravolta.

Os lusos dominaram a bola, num encontro nem sempre bem disputado e no qual o campeão da Europa acabou em sofrimento, apesar de entrar para os descontos em primeiro do grupo: o VAR validou o empate da Espanha (2-2) e decidiu também o penálti que deu a igualdade aos persas.

Portugal demorou dois minutos e meio a ameaçar, com Cristiano Ronaldo a aparecer em boa posição na área, mas a atirar à figura, seguindo-se nova oportunidade, num desentendimento entre o guarda-redes e Ezatolahi, mas João Mário não aproveitou a baliza desprotegida e atirou por cima.

O bom começo acabou por esmorecer, aos poucos, com o Irão a pressionar mais alto, condicionando o início da fase de construção lusa, e a começar a ameaçar, em transições ofensivas muito rápidas e variadas que criaram alguns problemas à defesa lusa.

Um livre de Ramin Rezaeian (22 minutos) ao lado, uma saída de Rui Patrício aos pés de Alireza (23) e cabeceamento de Ezatolahi (34) à figura mostravam que os persas apareciam com qualidade e não vinham apenas para ser ‘perdedores simpáticos’, como tinha dito Carlos Queiroz.

Portugal era nesta fase uma equipa lenta e previsível, com um coletivo ‘encravado’ em falta de imaginação que só podia ser desbloqueada com um lance de génio individual, que surgiu nos pés de Quaresma.

Em cima do intervalo, o extremo luso partiu da lateral direita, tabelou com o calcanhar de Adrien e, à entrada da área, efetuou um remate de grande beleza técnica, indefensável, que no descanso colocava Portugal na frente do encontro e do Grupo B, uma vez que Espanha e Marrocos empatavam 1-1.

O Irão tinha de arriscar, porém Eztolahi abusou e abalroou Cristiano Ronaldo na área: o árbitro mandou seguir, foi chamado posteriormente pelo videoárbitro e marcou penálti.

Carlos Queiroz atirou o casaco para o banco de suplentes, saiu em direção aos balneários e Cristiano Ronaldo permitiu a defesa de Ali Beiranvand, dando um novo alento aos persas, que nas bancadas festejaram como se de um golo se tratasse.

Com efeito, a equipa cresceu e a partida entrou em fase mais desorganizada, caótica, enquanto Fernando Santos rogava “cabeça” aos seus pupilos.

Aos 74 minutos, Queiroz pediu, insistentemente, VAR em lance de William com um iraniano na área, voltou a fazê-lo, aos 83, num lance de possível expulsão de Ronaldo, que se safou com o amarelo, e, finalmente, nos descontos, sendo atendido, com o Irão a chegar ao 1-1 na transformação de um penálti.

Logo depois da igualdade, Mehdi Taremi teve situação soberana, porém atirou às malhas laterais e acabou o encontro em lágrimas, tal como vários compatriotas, perante o alívio dos portugueses.

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