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Mundial2018: o dia em que a Espanha foi eliminada

Os dois jogos de domingo dos oitavos de final do Mundial2018 de futebol foram decididos no desempate por grandes penalidades, com a Croácia a afastar a Dinamarca e a anfitriã Rússia a ‘surpreender’ a Espanha.

Após empates a uma bola, tanto a Rússia, frente à Espanha, como a Croácia, com a Dinamarca, foram superiores nas grandes penalidades, com Subasic, para os croatas, e Akinfeev, para os russos, a ‘brilharem’ nas suas balizas.

Em Nijni Novgorod, a Dinamarca adiantou-se ainda dentro do primeiro minuto, com Mathias Jorgensen a bater Subasic, mas os croatas só ‘deram’ três minutos à vantagem dinamarquesa, ao igualarem por Mandzukic.

Daí para a frente, ambas as equipas apostaram em controlar-se e impedir grandes rasgos ofensivos, criando um jogo que teve, no tempo regulamentar e no prolongamento, poucas oportunidades de perigo em ambas as balizas.

A três minutos do fim do tempo extra, o ‘capitão’ da Croácia Luka Modric teve a oportunidade de fazer o 2-1, depois de Jorgensen cometer penálti sobre Coric, mas o médio do Real Madrid permitiu a defesa a Kasper Schmeichel.

O filho do antigo guarda-redes do Sporting ainda defendeu mais duas grandes penalidades, mas Subasic conseguiu fazer ainda melhor e, com três ‘paradas’, enviou a Croácia para os ‘quartos’.

Ao defender três grandes penalidades, o guarda-redes do Mónaco fez história, uma vez que, em Mundiais, só outro guardião defendeu tantos no desempate, o português Ricardo, em 2006, frente à Inglaterra.

O penálti decisivo coube a Rakitic, que não falhou perante Schmeichel e apurou a Croácia para os quartos de final, onde vai encontrar a Rússia, depois de os anfitriões afastarem a Espanha no desempate por penáltis (4-3).

Os russos, liderados pelo guarda-redes Akinfeev, que defendeu nove remates nos 120 minutos de jogo e mais dois penáltis, vão jogar pela primeira vez uns quartos de final.

Antes dos penáltis, a Espanha chegou a estar a vencer, graças a um autogolo de Ignashevich, aos 12 minutos, mas Dzyuba, de grande penalidade, aos 41, fez o 1-1, resultado que se manteve até ao final do tempo regulamentar e do prolongamento.

Akinfeev foi determinante no apuramento histórico da Rússia, primeiro com várias intervenções que impediram a Espanha de chegar a nova vantagem, e depois durante as grandes penalidades, em que defendeu os remates de Koke e Aspas, assegurando o triunfo da seleção da ‘casa’ perante aquela que era tida como uma das favoritas a erguer o troféu.

A campeã do mundo em 2010 despediu-se do torneio deixando uma pálida imagem das ‘estrelas’ do plantel, depois de Julen Lopetegui sair do cargo de selecionador para assumir o Real Madrid e Fernando Hierro ser chamado ao lugar.

A somar à eliminação precoce, à imagem do Brasil2014, logo na fase de grupos, os espanhóis viram ainda despedir-se da seleção um dos seus grandes nomes das últimas décadas: Andrés Iniesta.

“É uma realidade que hoje é o último jogo com a seleção. A nível individual, acaba-se uma etapa maravilhosa”, atirou o médio, no final do encontro, após uma carreira em que foi campeão europeu em 2008 e 2012 e mundial em 2010, marcando o golo da vitória na final.

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