De que está à procura ?

Colunistas

Género

Quando eu nasci as pessoas tinham sexo e isso era fundamental para algum tipo de categorização, e não havia terceiros sexos e coisas parecidas: ou éramos meninos ou éramos meninas.

Com o tempo aprendi havia meninos que sentiam atracção sexual por outros meninos e meninas que amavam carnalmente outras meninas! Claro que eram gozadas porque as crianças não possuem dó, e existem alguns preconceitos que também são primários, e depois são educados.

Alguns de nós tomaram consciência de que o facto de alguém amar um outro ser humano de forma não normalizada, isso não lhes retirava direitos, não eram menores do que qualquer outra pessoa, que deveriam ser respeitados e que na verdade somos todos diferentes uns dos outros.

A maioria dos portugueses apoiaram a justa possibilidade dos homossexuais se casarem, a possibilidade da co-parentalidade, a possibilidade de adopção e todos os direitos que qualquer outro cidadão comum: a possibilidade de amarem e constituírem ou não família da forma como entenderem. Também acho bem que alguém que não se sinta bem num corpo com o qual não se identifica, mude de sexo, de Sandra passe a Sandro. Por mim tudo bem!

Temos depois coisas de fetiches de cenas que mexem com a cabeça! E isto é uma pergunta para homens: irias para a cama com alguém que hoje é mulher e sabendo antecipadamente que anteriormente foi homem? Vamos lá ver quantos respondem que sim, que lhes é indiferente! Isso é preconceito ou é gosto? É que tem muito que se lhe diga!

Alguns sei que são, outros desconfio, mas é normal termos amigos ou amigas homossexuais, e qual é o problema? É que também não deve ser nada fácil ser-se diferente e muitas vezes humilhado ou humilhada.

Agora deixou de ser importante o sexo das pessoas na identificação, agora o que interessa é o género e confesso que me baralha bastante e chego à conclusão que estou ultrapassado.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA