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Fundação Sousa Mendes faz parceria com universidade dos EUA para preservar arquivo

A Fundação Sousa Mendes, com sede nos EUA, anunciou que fez uma parceria com a Escola de Ciência da Informação, na Universidade de Long Island, para preservar o seu arquivo.

“Para a história ser contada, primeiro ela tem de ser preservada. A história de Aristides de Sousa Mendes é uma das grandes histórias da Segunda Guerra Mundial e a Fundação Sousa Mendes sente uma responsabilidade especial de a preservar”, disse à Lusa a presidente da instituição, Olivia Mattis.

O arquivo da fundação inclui passaportes originais da Segunda Guerra Mundial e vários objetos que pertenceram aos refugiados, como brinquedos ou diários. O arquivo inclui ainda primeiras edições de memórias, recortes de jornais, fotografias, cartas, materiais audiovisuais e prémios e distinções dadas a Sousa Mendes a título póstumo.

Olivia Mattis disse que “a equipa está a criar um inventário e uma bibliografia e vai digitalizar os itens mais significativos, que depois tornará acessíveis ao público no ‘site’ da fundação”.

Os arquivos incluem ainda os ficheiros do Comité Internacional para Comemorar Aristides Sousa Mendes, um grupo fundado em 1986 por familiares do cônsul português e outros, e documentos em seis línguas.

O trabalho acontece no campus da Universidade de Long Island, que acolheu nos anos 1940, quando ainda era propriedade privada, a família real do Luxemburgo, que chegou aos EUA depois de receber vistos assinados por Sousa Mendes em Bordéus.

“Também estamos interessados em fazer crescer a coleção, e peço a todos os que tenham materiais relacionados com Aristides de Sousa Mendes ou o êxodo de 1940 que considerem doar esses objetos à fundação”, disse Olivia Mattis.

Segundo a fundação, com este trabalho de documentação “está a dar-se a conhecer ao mundo o trabalho de um homem corajoso e, ao mesmo tempo, proporciona-se uma experiência educacional rica para os alunos da escola”.

“Usar as minhas técnicas e saber para aumentar o acesso e a consciencialização para um tema como Sousa Mendes é não apenas excitante, mas também um privilégio”, explicou a arquivista Nicole Bubolo, uma das alunas que vai participar no projeto.

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