De que está à procura ?

Europa

Estado Islâmico reivindica ataque em Londres

As autoridades britânicas informaram que aumentou para 29 o número de feridos no atentado desta sexta-feira na estação de metro de Parsons Green, em Londres, numa altura em que continuam as buscas para encontrar os autores do ataque. Ao início da noite desta sexta-feira, o Estado Islâmico reivindicou o ataque, através da Amaq, a agência de propaganda do grupo terrorista. A notícia está a ser avançada pela agência Reuters.

O Serviço Nacional de Saúde disse que 21 pessoas estão a receber tratamento e oito outras já tiveram alta. Segundo a polícia, a maior parte dos ferimentos são queimaduras e não há registo de feridos graves.

O ‘Mayor’ de Londres, Sadiq Khan, disse à LBC Radio que “está em curso uma caça ao homem” para encontrar o culpado pelo ataque classificado pela polícia como “terrorista”.

A unidade antiterrorista da polícia está a proceder a “investigações rápidas para identificar os culpados”, não tendo ainda havido “nenhuma detenção”, de acordo com um comunicado das autoridades.

As chamas deflagraram, às 08:21 (hora local), num balde de plástico depois de se ter sentido uma explosão, no interior de um comboio com capacidade para transportar 865 passageiros.

As autoridades já tinham anunciado que estavam a lidar com a ocorrência no quadro de um “ato terrorista” que provocou uma explosão e “bolas de fogo” no interior da composição que se encontrava na estação de Parssons Green.

A primeira-ministra britânica falou aos jornalistas esta sexta-feira após a reunião do comité de emergência britânico, na sequência do atentado que fez 29 feridos no metro de Londres. E não se coibiu de comentar os ‘tweet’s de Donald Trump: o presidente norte-americano escreveu na rede social que “os terroristas falhados” estavam na mira da Scotland Yard e que a polícia britânica deveria ser “mais proativa”.

A resposta de Theresa May foi curta e assertiva: “Julgo que nunca é útil especular sobre uma investigação que está a decorrer”, comentou. Já um porta-voz da Scotland Yard disse mesmo que os comentários eram “inúteis” e “especulação pura”. “Se alguém tem alguma prova ou informação, por favor contacte a linha telefónica antiterrorismo”, acrescentou.

Entretanto, e tal como tinha sido avançado pelas agências internacionais, já depois de Theresa May desvalorizar os comentários de Trump, o presidente dos EUA telefonou a Theresa May para dar condolências na sequência do ataque de Londres e os dois terão igualmente discutido o lançamento de mais um míssil da Coreia do Norte.

Ao início da tarde desta sexta-feira, a Sky News avançava que a polícia já teria identificado um suspeito do ataque no metro, depois de rever as imagens das câmaras de vigilância no local. Pelo menos uma pessoa estará a monte.

A primeira-ministra britânica disse ainda que a bomba na carruagem do metro tinha intenção de causar “estragos significativos”, agradecendo aos serviços de emergência pelo profissionalismo e coragem. O nível de alerta no Reino Unido, que é “severo”, não vai subir para “crítico”, informou ainda May. “A ameaça terrorista que enfrentamos permanece severa mas ao trabalharmos em conjunto conseguiremos derrotá-los”, frisou, considerando o ataque “cobarde”.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA