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Espetáculo junta grandes nomes do hip-hop português

Boss AC, ,NGA, Nerve e Chullage vão estar a oito de março na Altice Arena, em Lisboa, a ajudar a contar “A História do Hip-Hop Tuga”, anunciou a promotora Música no Coração.

Preparado no ano passado para o Sumol Summer Fest, na Ericeira, Mafra, “A História do Hip-Hop Tuga” deveria ser um espetáculo único, “mas que em resposta aos muitos pedidos do público e por vontade de todos os músicos envolvidos, e mais alguns, volta a palco”.

A ideia é “reunir em palco uma boa parte dos nomes mais representativos dos últimos 20 anos do hip-hop nacional, em celebração do lugar de destaque em que hoje se encontra a cultura hip-hop, mais forte do que nunca”. O alinhamento do espetáculo “A História do Hip-Hop Tuga” foi anunciado em Lisboa, numa conferência de imprensa na Altice Arena.

Em julho do ano passado, integraram o espetáculo: Black Company, General D, Sam the Kid, Maze, GROGNation, Ace e Presto (dos Mind Da Gap), Allen Halloween, Bispo, Capicua, Valete, Chullage, Dengaz, Dillaz, Holly Hood, NBC, NGA, Sir Scratch, Tekilla, Tribruto e Nel Assassin.

A oito de março, juntam-se, “à equipa vencedora que participou na primeira apresentação, mais artistas do que na primeira, tanto MC (Mestres de Cerimónias) como DJ, ‘writers’ e ‘bboys’ [dançarinos de breakdance]”. Da “equipa vencedora”, apenas Allen Halloween não irá estar presente.

Assim, aos MC que estiveram na Ericeira, juntam-se Bob Da Rage Sense, Boss AC, Carlão, Dealema, Deau, Micro, Nerve, Phoenix, Piruka, ProfJam, RDC, Sanryse & Blasph, SP & Wilson, Vado Mas Ki Ás, Wet Bed Gang e Xeg.

Os DJ, além de Nel Assassin, serão Bomberjack, Cruzfader e Kronic.

Pela primeira vez, integram o espetáculo as ‘crews’ [grupos] de ‘bboys’ 12 Macacos e Gaiolin Street Breakers, e os ‘writers’ Nomen e Youthone, dois dos pioneiros do ‘graffiti’ em Portugal.

A oito de março, no palco da Altice Arena, a história vai ser contada “através das músicas que marcaram este último quarto de século da cultura hip-hop, derrubando barreiras e passando mensagens, por vezes polémicas, em representação do espelho da liberdade, que é o hip-hop”.

A imagem que servirá de suporte à comunicação do espetáculo estará a cargo do artista Alexandre Farto (Vhils), convite que lhe foi feito “tendo em conta não só as raízes do artista de Lisboa ligadas ao ‘graffiti’/’street art’, mas também o lugar cimeiro que ocupa no crescimento da arte urbana a nível nacional e internacional, onde é já também um nome de referência”.

A história da cultura hip-hop em Portugal começa a ser contada no final da década de 1980, início de 1990, quando começaram as surgir os primeiros ‘graffiti’ em Carcavelos, no concelho de Cascais.

Na música, a contagem do tempo começa em 1994, ano da edição da coletânea “Rapública”, da qual faziam parte os temas “Não sabe nadar”, dos Black Company, e “A Verdade”, de Boss AC.

Em 1995, General D foi o primeiro MC a editar um disco em nome próprio (“Pé Na Tchôn, Karapinha Na Céu”, em 1995).

Recorde o clássico dos Black Company abaixo:

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