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Espécie humana – Homem/Mulher

O homem enviou o foguetão à lua. E o homem esteve na lua.

O homem inventou satélites artificiais e pô-los em órbita. E os satélites possibilitaram as comunicações aos aparelhos inventados para esse fim, entre muitas outras coisas. O homem continuamente explora o universo e cada vez mais aprende sobre ele. O homem vence na medicina.

Mas… qual homem? Um restrito número de homens e mulheres que estudam e trabalham arduamente para que, com o fruto do seu trabalho a humanidade possa tirar proveito das suas descobertas e das suas conquistas, mas acima de tudo, sob a asa do seu sucesso, o homem em geral possa tirar proveito dos louros, e de boca cheia possa também afirmar – o homem inventou, o homem descobriu, o homem fez, o homem aconteceu.

Não se chateiem as mulheres pelo facto de a designação – homem – representar a espécie humana, que de facto se refere também e sem distinção, à mulher. O homem e a mulher são um só. Uma única espécie. A espécie humana. Porque se usa a palavra, homem, e não, mulher, para definir a espécie…

Bem, não quero ir por aí… pelo menos neste texto. Mas posso adiantar que isso é uma questão com mais de dois mil anos, e que ao contrário do que ainda há bem pouco tempo se pensava, poderá mudar no futuro, muito embora, em minha opinião possa demorar mais de dois mil anos até que a humanidade se refira à espécie usando a palavra, mulher, em substituição da palavra, homem. A revolução já foi iniciada, e com muita justiça, muito embora pecasse apenas por ser tardia. E nada melhor do que ter começado em Hollywood. Pena que, mais uma vez perca por exagero.

Diz-se que existem cerca de sete biliões de seres humanos no planeta.

Uma pequena parte esforça-se diariamente para que a espécie se possa não só preservar, como também evoluir no sentido de melhorar a sua vivência neste mesmo planeta. Outra parte, nasce, vive e morre sem prestar muita atenção ao desenvolvimento da espécie e à sua contribuição, por pequena que seja, para o bem-estar comum e do planeta em si, que é a sua verdadeira casa. Não significa, porém, que sejam más pessoas. Desatentas, pouco informadas, distraídas com o que é realmente importante como ser humano.

E depois existe uma outra parte que não contribui em nada para um mundo melhor. A outra parte que, contrariamente aos grandes feitos e as grandes descobertas do “homem,” as suas conquistas, e as mais desejadas esperanças como seres humanos, são o oposto, provocando a destruição, a miséria, o caos, a maldade, o sofrimento.

Quem são uns e quem são outros?

Não podemos individualizar. Não podemos apontar o dedo. Uns e outros têm um pouco de cada. Por isso, quando nos referimos aos grandes feitos da humanidade, bem como às suas maiores atrocidades, englobamos todos no mesmo saco. O homem – como espécie. A espécie que é representada pelo homem e pela mulher.

 

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