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Escapando a um incêndio

Resolvi sair de São Pedro de Moel em direcção a Mira d’Aire,via Pataias que era a estrada aberta ao trânsito, para me livrar de um possível cerco à região da Marinha Grande.

No percurso, e em plena noite, na estrada, divisei numa pequena colina um vulto, que me pareceu estranho naquele local não longe de chamas, que eram visíveis,

Parei o carro e solicitei o que fazia ali aquele vulto.

Inicialmente não me respondeu, mas com a minha insistência, acabou por dizer que não tinha nada a informar-me.

Ameacei transmitir o caso à policia e com isso acabou por responder que estava a tirar fotografias.

Não acreditei e, mais à frente, encontrei uma brigada da polícia a quem transmiti o caso, ao mesmo tempo que dava a matrícula do carro parado na berma, não longe do vulto citado.

Este estranho caso resultou do facto de ter dado pelo inicio dum incêndio, não longe de São Pedro de Moel, mas pouco tempo passado, logo surgiu um segundo incêndio, não muito afastado do primeiro.

Logo pensei que só poderia ter sido fogo posto por alguém que circulasse de carro.

Assaltado por este pensamento esse facto contribuiu para que eu parasse na estrada para indagar sobre o que fazia ali aquela pessoa num local pouco próprio para tirar fotos.

Alguém está interessado em incendiar o país.

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