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Disney adquire Fox por 44,3 mil milhões de euros

A Walt Disney Company anunciou esta quinta-feira a compra da maioria dos ativos da 21st Century Fox por 44,3 mil milhões de euros, no que é um negócio com potencial para mexer no mundo do entretenimento.

Em comunicado, a Walt Disney Company, proprietária de marcas cinematográficas como a Lucasfilm, Pixar ou Marvel, anunciou que a empresa e a 21st Century Fox “firmaram um acordo definitivo para a aquisição pela Disney da 21st Century Fox, incluindo os estúdios da de cinema e televisão da 21th Century Fox, bem como os negócios de TV internacional”.

“Antes da aquisição, a 21st Century Fox vai separar, numa nova empresa cotada, a rede Fox Broadcasting e suas estações, o canal Fox News, Fox Business Network, FS1, FS2 e Big Ten Network”, pode ler-se no documento, o que significa que os canais televisivos de informação do grupo vão continuar na posse dos atuais proprietários.

No mesmo comunicado, o presidente executivo da Disney, Robert Iger, que vai permanecer no cargo até 2021, mostrou-se “honrado e grato” por Rupert Murdoch, fundador da News Corp, ter confiado à sua empresa o futuro de negócios “que lhe demoraram uma vida a construir”.

“Este acordo vai aumentar substancialmente o nosso alcance internacional, permitindo que ofereçamos histórias de categoria mundial e plataformas de distribuição inovadoras a mais consumidores em mercados-chave pelo mundo”, afirmou Iger.

Por seu lado, Rupert Murdoch, citado pelo Financial Times, disse estar convicto de que a fusão, sob Iger, resultará numa “das maiores empresas do mundo”. O negócio representa a saída de Murdoch da área do cinema, onde entrou há mais de três décadas, quando comprou a 20th Century Fox, em 1985.

Em título, o Washington Post escreve que é uma “megafusão que vai abanar o mundo do entretenimento e dos media”.

O próprio comunicado da empresa salienta que fazem parte da compra elementos como as sagas X-Men, “Avatar”, “The Simpsons”, bem como a rede FX e National Geographic, além de muitos outros títulos.

O negócio está ainda sujeito a aprovação pelos reguladores norte-americanos.

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