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Declaração de Roma é um novo capítulo da UE, diz Juncker

O presidente da Comissão Europeia afirmou sábado que a declaração firmada em Roma por ocasião do 60.º aniversário do tratado fundador da União Europeia deve marcar “o início de um novo capítulo” para uma “Europa unida a 27”.

“Roma deve marcar o início de um novo capítulo (…) de uma Europa unida a 27”, disse Jean-Claude Juncker, referindo que a declaração assinada hoje na capital italiana por 27 líderes europeus prepara o cenário para um crescente sentimento de otimismo.

Em declarações após a assinatura do documento, Jean-Claude Juncker afirmou que o texto é um bom começo para uma ampla discussão sobre o futuro do bloco europeu após a saída do Reino Unido, processo que ficou conhecido como ‘Brexit’.

Segundo o presidente da Comissão Europeia, a atmosfera alcançada neste momento é propícia para abordar o processo britânico “com confiança”.

“O que alcançámos nos dias anteriores a Roma, e nas últimas horas aqui em Roma, transmite um estado de otimismo incipiente, porque, ao contrário do que foi presumido, não existiu confronto, não existiu nenhuma grande discussão entre as várias trajetórias concebíveis”, concluiu o político luxemburguês.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) celebraram hoje, em Roma, os 60 anos do projeto europeu, comprometendo-se a trabalhar para uma União ainda mais forte e unida nos próximos dez anos.

A celebração do Tratado de Roma ocorre num contexto particularmente difícil para a UE, que se prepara para, pela primeira vez, perder um Estado-membro, o Reino Unido, tendo lugar quatro dias antes de Londres enviar para Bruxelas a notificação de ativação do artigo 50.º do Tratado de Lisboa, que desencadeará as negociações para a concretização do ‘Brexit’, um dos maiores reveses da história da União.

Os líderes de 27 Estados-membros – o Reino Unido já não participou nas comemorações de hoje na capital italiana – adotaram a “Declaração de Roma”, na qual manifestam “orgulho” pelos feitos alcançados ao longo de 60 anos de história e apontam o caminho a seguir, admitindo uma UE a diferentes velocidades mas “na mesma direção”.

A 25 de março de 1957, seis países – Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Holanda e República Federal da Alemanha (RFA, Alemanha ocidental) – fundaram a então Comunidade Económica Europeia (CEE).

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