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Como seriam as personagens da Disney se vivessem em 2017?

As animações da Disney mostram sempre uma realidade contrária à sociedade atual. E talvez sejam tão encantadoras justamente porque carregam com elas a magia de contar histórias que acontecem no passado. Por exemplo, um dos principais clássicos, “A Bela Adormecida”, passa-se no século XIV, enquanto a “Branca de Neve” acontece no ano 1500… Por isso, e obviamente, em épocas tão remotas, não havia tecnologias ou outro tipo de distracção que tirassem o foco de príncipes e princesas, senão, ao invés de viverem “felizes para sempre”, provavelmente estariam a tentar encontros no Tinder, a fazer selfies ou qualquer outra coisa.

Vai daí, um designer gráfico do Reino Unido, que atende pelo nome de Tom Ward, resolveu recriar algumas personagens como se elas vivessem em pleno ano de 2017. Mas, apesar de ser interessante ver os desenhos como se estivessem a viver na atualidade, também resulta algo alarmante. Tom aproveita por fazer uma crítica à sociedade atual, que está refém da tecnologia e vive de maneira bem diferente da época em que essas histórias aconteciam.

Assim, na sua série de desenhos, que Ward apelidou de “Alt Disney”, ele faz uma ligação dos filmes clássicos da Disney com questões sociais modernas, criando uma visão perturbadora sobre a realidade. As imagens falam por si: poluição da água, exploração aos animais, obsessão por tecnologia e outros assuntos. Tom refere que as suas recriações favoritas são aquelas que criticam a nossa obsessão pelos telemóveis – nas imagens de “Pinóquio”, “Cinderela” e Artur de “A Espada era a Lei”. Em meio de críticas, o ilustrador também recriou uma imagem positiva de Gaston e Lefou a segurarem uma bandeira LGBT. “Eu gosto da alegria de Gaston e de LeFou sobre o orgulho gay. Essa foi a minha ideia mais recente…”, afirma.

Sobre a ideia do projecto em si, Tom diz: “As personagens da Disney são tão icónicas que achei que transportá-las para o nosso mundo poderia ajudar-nos a vê-lo com outros olhos. Eu sempre apreciei imagens que nos pareçam familiares, mas que nos digam algo novo”.

Vejam, a seguir, os desenhos de Tom Ward e analisem por vós próprios…

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