Alguém reconhecer que a sociedade portuguesa no seu geral (onde se incluí pessoal de todas as etnias, religiões e cor de pele) tem um problema com a comunidade cigana, passou a ser motivo para ter tido em conta com sendo uma pessoa racista, xenófoba, preconceituosa e mais uma quantidade de adjectivos com reflexos em ameaças verbais e judiciais.

Na minha opinião, não reconhecer um problema, é meio caminho andado para ele se agravar, e quanto mais silenciado é pela inquisição do politicamente correcto, em maior e mais surdo se transforma esse problema.

Quando os comerciantes colocam sapos à entrada das lojas e restaurantes, quando o valor de um apartamento num prédio oscila em função da vizinhança ter ou não pessoas ciganas, quando os empresários com subterfúgios não empregam ciganos, quando são separados por turmas nas escolas, quando o cidadão comum tem medo dos ciganos, quando a grande maioria da população não gostaria que uma filha se casasse com um cigano, fingir que não existe um problema é de uma hipocrisia brutal.

Como se resolve? Com integração e essencialmente com vontade se integrarem mantendo as suas tradições e costumes, desde obedeçam à legislação nacional, não é a casarem raparigas com idade para serem ainda crianças, não é a recusarem e a não promoveram a educação, o ensino e a instrução, é serem participantes de um Estado de Direito sem terem mais direitos do que os outros! E eu acho que a maioria dos ciganos, ou se a serem uma minoria, são muito turbulentos, transmitem uma má imagem ao cidadão comum.

Claro que temos que resolver este problema, fingir que ele não existe porque é feio achar que é um problema, é que não nos leva a lado nenhum.