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Carlos Gonçalves alerta Conselho da Europa para “crise migratória venezuelana”

O deputado do PSD eleito pela emigração Carlos Gonçalves fez esta quarta-feira uma intervenção na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa abordando a “difícil situação provocada pela crise migratória na Venezuela”.

Carlos Gonçalves interveio no âmbito do debate de um relatório sobre as migrações para chamar a atenção dos membros da Assembleia Parlamentar para “a situação, particularmente difícil, que vive a Venezuela nomeadamente no que se refere à crise migratória. De facto, que nos últimos três anos este país perdeu 1.600 .000 habitantes que fugiram à pobreza, à inflação e às carências generalizadas”, disse.

O deputado português referiu ainda que este fluxo migratório continua a intensificar-se como consequência do desastre económico que vive a Venezuela e que, o mesmo, tem repercussões em vários países da América do Sul, nomeadamente, no Brasil, no Equador, no Peru e na Colômbia, com todos estes Estados a afirmar que têm enormes dificuldades para enfrentar este fluxo.

Carlos Gonçalves salientou também que “se assiste a uma deterioração da situação relativa aos direitos do homem, da democracia e do Estado de direito. Hoje os venezuelanos não têm o normal acesso aos produtos de base como a alimentação, água e medicamentos”.

O parlamentar lembrou ainda que na Venezuela vive uma importante comunidade oriunda de países europeus onde se inclui uma comunidade portuguesa estimada em 400.000 indivíduos. “Nos últimos anos foram já vários milhares os europeus que regressaram ao seu país de origem”, afirmou.

Assim, Carlos Gonçalves defendeu que a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa deve manifestar a sua solidariedade com o povo venezuelano devendo, igualmente, exigir que o governo venezuelano aceite a ajuda humanitária externa que tem sido reiteradamente oferecida.

Para finalizar exortou os países europeus e as suas instituições a agirem no sentido de encontrar soluções para ajudar as pessoas que neste momento deixam a Venezuela em condições muito difíceis.  Carlos Gonçalves terminou afirmando que a dimensão desta crise não nos pode deixar indiferentes.

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