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Ausências

Vivemos num tempo de vazio

Nas velhas praças

Apenas os bancos de madeira

Se cumprem, solitários,

Transgridem as leis do espaço!

 

Faltam homens, mulheres, crianças

Falta os sons dos pássaros

O chiar de um gato, o latir de um cão!

 

Falta a velha banda a tocar no coreto

Os jovens rindo, bailando

Amando o mundo de olhos esperançosos

 

Agora, o bailado é de silencio

Os homens morreram

As crianças partiram, as mulheres

Cozem a amargura e a saudade

Em tecidos escuros e gastos

 

Apenas uma árvore silente

Acolhe o canto dos pássaros

Na primavera fugaz do devir!

 

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