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1 de Maio

Trata-se de um dia em que se comemora algo muito importante para a sociedade: o trabalho, o trabalhador e os direitos de quem trabalha.

Eu estou convencido de que a valorização do trabalho, os direitos conquistados, as férias, contribuíram de forma decisiva para uma sociedade mais justa e mais equilibrada ente os proprietários do capital, os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores, gerando até situações muito interessante do trabalhador também ser proprietário e/ou aplicador no mercado de capitais das suas poupanças.

E vivemos tempos muito conturbados neste momento em relação ao que se comemorará amanhã e essencialmente por dois motivos no que se refere a Portugal.

O primeiro motivo é fácil de explicar e refere-se à degradação dos nossos índices de demográficos, que geram o envelhecimento e diminuição da população, a incapacidade da população activa sustentar com as suas contribuições, os actuais reformados e os nossos jovens.

É claro que por estranho que pareça, existem alguns caramelos que não querem aqui estrangeiros, mesmo que tenham idade e vontade de trabalhar e se lhe derem os meios necessários, certamente contribuirão para a riqueza da nação.

O segundo motivo é que Portugal e outras economias que assentam no modelo solidário e de desenvolvimento da social democracia, estejam a concorrer directamente com economias onde se faz dunping ambiental, tábua rasa de direitos laborais, salários ainda mais de merda que os nossos, e tudo o mais que é maus e anticoncorrencial!

Um desses países é China, e muito sinceramente, nem vejo o PCP ou a CGTP a insurgirem-se com o que lá se passa e que que no mundo global está a prejudicar todos os trabalhadores, bem pelo contrário, enaltecem o sistema comuno-capitalista!

E seria bom que o PCP, a CGTP e outros interesses se pronunciassem se preferem o modelo chinês ou o modelo ocidental de desenvolvimento no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores! Se preferem que os chineses se ocidentalizem ou se preferem que a nossa classe operária recue décadas no que se refere a direitos e salários.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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